7 dicas para fazer um cronograma de obra acontecer de verdade

Realizar o cronograma de obra é uma das tarefas que você mais preza. Mas se não sabe como fazer melhor, esse post é para você.
cronograma de obra
cronograma de obra

As etapas do cronograma de obra têm tudo a ver com as finanças da construtora. Por isso, redobrar os cuidados nessa tarefa é mais do que necessário!

Esse não é mais um texto para divulgação de planilha de cronograma de obra. A internet está repleta deles.

E não há nada de mal nisso!

Mas precisamos mostrar para você como fazer o melhor cronograma de obra para o seu negócio. E isso vai muito além do que as tabelas podem oferecer.

Sabe por quê?

Pois elas exigem que o usuário lide com vários arquivos e registre a mesma informação em muitos lugares. Mesmo colocando a planilha na nuvem, é necessário recuperar alguma anotação que ficou espalhada no carro, na mesa do escritório ou em alguma estante de casa.

A vida do construtor está sempre cheia de movimento. Então, esquecer lembretes e detalhes faz mesmo parte da rotina. E isso é fatal inclusive para o cronograma financeiro de uma obra!

Se o controle de entradas e saídas de capital depende de anotações soltas, pode contar que seu planejamento está sob risco. Então, mesmo que você encontre na internet um bom modelo de cronograma de obra, isso pode não ser suficiente para que você desenvolva o melhor!

Pensando nisso, vamos lhe oferecer 7 dicas para programar as atividades da construtora!

1 – Definir atividades

Primeiramente é preciso definir as atividades e delegar tarefas. Nada mais natural, portanto, que o cronograma acabe sempre dependendo do seu trabalho, quando não é 100% feito por você. Até porque, essa tarefa depende da elaboração da EAP (Estrutura Analítica do Projeto).

O ideal é que algum especialista cuide da análise do projeto e identifique as etapas principais. Na construção de uma casa, por exemplo, é possível simplificar a EAP da seguinte forma:

  • Terraplanagem;
  • Desenvolvimento da fundação;
  • Construção das paredes;
  • Amarração das estruturas de parede;
  • Colocação da laje;
  • Instalação da estrutura de esquadrias;
  • Reboco da área externa;
  • Estruturação do telhado e entelhamento;
  • Reboco da área interna;
  • Finalização do piso de base;
  • Acabamentos (pintura, colocação de revestimentos, vidros, portas).

Você sabe que cada uma dessas etapas tem seu próprio tempo e que demandam a participação de profissionais específicos da equipe. O melhor emboçador nem sempre é o mais rápido assentador de tijolos. E esse tipo de interpretação cabe ao gestor do cronograma de obra realizar.

Delegando a função certa à pessoa certa, fica mais fácil cobrar pela execução do trabalho e manter o cronograma de obra em dia.

2 – Organizar sequência

Quando você realiza a EAP, já tem uma ideia da sequência de tarefas, mas ainda não está lidando com a simultaneidade entre elas. Para que a obra não fique parada enquanto a laje seca, é preciso realizar outras atividades em paralelo. Você deve inclusive avaliar se é o momento de a equipe ser deslocada para outra obra.

Cabe a você, neste caso, evitar que os cronogramas colidam. Dois ou mais projetos que estejam na mesma fase de execução podem exigir de você o dobro da equipe. E uma questão que está relacionada aparentemente só ao cronograma afeta o financeiro.

Organizar a sequência de tarefas de modo a intercalar equipes e projetos é o ideal neste caso!

3 – Estimar a duração

Tanto no momento da execução quanto no da elaboração do modelo de cronograma de obra, as atividades parecem ser simultâneas.

É de atordoar!

Tanto que parece estranho separar em etapas a definição de atividades, a sequência delas e a duração de cada uma. Mas isso é necessário para que durante a elaboração nada fique de fora.

4 – Elaborar o cronograma

Com todas as três informações planejadas, chega o momento de reuní-las em uma única interface. E aqui está a grande limitação das planilhas. Primeiramente é preciso ter clareza das ações para depois elaborar o cronograma de fato.

Como você começa do zero a elaboração do modelo de cronograma de obra, é o preenchimento de dados que formará o cronograma. Sistemas de gestão especializados na construção civil evitam esse retrabalho. Isso porque, ao cadastrar um cliente, as informações automaticamente são usadas em outros relatórios que a construtora possa precisar.

O que inclui a integração com o cronograma financeiro de uma obra!

Afinal de contas, esse instrumento de organização não serve somente à coordenação de atividades, mas também à saúde financeira da sua empresa.

5 – Executar o cronograma

Ao executar o cronograma você percebe que, quando ele é feito de forma correta, poucas alterações ocorrem no meio do caminho. E isso evita gastos desnecessários com a redundância de mão de obra, com a compra de insumos em um momento em que o mercado não está apresentando bons preços e com outros imprevistos.

Mesmo dividido em projetos com seus respectivos centros de custo, você precisa enxergar a construtora e o cronograma de obras como um único organismo. Sua principal atividade é orquestrar as operações e, quando preciso, replanejar tudo o que for necessário.

Então, preste sempre atenção aos furos e revisite o cronograma diariamente!

6 – Replanejar o cronograma

Por mais bem feito, o cronograma de obra pode precisar ser replanejado. Afinal de contas, assim como a construtora, ele é vivo. E as condições climáticas e financeiras ditam o que é possível ou não realizar em cada projeto.

Por isso você precisa de um cronograma financeiro de obra atualizado diariamente. Isso porque, nem sempre a construtora tem caixa suficiente para executar a etapa atual de uma obra.

Então, é muito importante atrelar o cronograma às ações previstas e realizadas. E elas precisam ser atualizadas diariamente na sua planilha ou no seu sistema.

7 – Mensurar resultados obtidos

Muitas vezes a construtora deixa de avaliar de obteve ou não lucro ou considera que, se foi realizada dentro do prazo do cronograma de obra, não houve prejuízo.

E não é bem assim!

Mesmo que ocorra dentro do prazo, uma obra pode, sim, acabar em prejuízo. Ao extrapolar o prazo você tem certeza de que isso acontece. Mas qual seria a melhor forma de identificar que o seu lucro foi mantido?

Se o cronograma de obra é alimentado diariamente, ao final do projeto você pode emitir relatórios, com base nos dados coletados, que evidenciem a sua saúde financeira. Isso se você tiver apenas planilhas à sua disposição. Caso possa contar com um sistema, é provável que ele mostre diariamente essa informação financeira, de modo automático.

Percebe como as dicas de elaboração de cronograma de obra acabam sendo também financeiras?

Não há como evitar essa relação. Por isso todo o cuidado é necessário quando você encontra na internet uma planilha de cronograma de obra. Ela não será capaz de abrigar todas as informações de que você precisa. Cabe a você integrar manualmente diversos arquivos. Mas isso pode levar a desafios e à perda de dinheiro!

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