Obras paradas: e agora?

A paralisação das obras para prevenção contra a infecção por coronavírus é uma grande preocupação para as construtoras, mas paralisação não precisa ser tempo perdido. Entenda!

Pequenas e grandes construtoras se preocupam com os efeitos da pandemia no setor da construção civil. A necessidade de isolamento e distanciamento fez com que diversas obras tivessem que ser paralisadas, principalmente reformas residenciais.

Para as empresas, paralisações significam um grande risco de prejuízos e perda de materiais. 

Além disso, existe a preocupação com os custos da locação de equipamentos, contratos de trabalhos, geradores de energia e outros elementos.

Ainda que ler tudo isso faça parecer uma situação fora de controle, construtoras não precisam entrar em pânico. Os prejuízos podem ser muito reduzidos e os impactos controlados.

Outro ponto importante é utilizar a paralisação para organizar etapas falhas e se preparar melhor para aproveitar ao máximo as oportunidades de negócios que vem por aí.

Lembre-se, paralisações de obra fora da pandemia são resultado, na grande maioria das vezes, de imprevistos. Chuvas, mudanças no mercado, governo, legislação. É assim exatamente essa a situação do momento atual: uma pandemia que afeta o mundo. 

Ainda que seja um imprevisto, a situação exige duas perguntas: 

  1. como o planejamento poderia ter ajudado a construtora a reduzir impactos? 
  2. E como o planejamento pode ajudar na recuperação?

São essas as perguntas que a Obra Prima responde nesse post.

O que fazer com a paralisação de obras?

Construções são uma série de etapas complexas e cheias de detalhes e que envolvem diversos profissionais. Cada erro tem um custo não previsto, cada dia parado uma consequência.

Mais importante que entender essas consequências e custos, no entanto, é saber como evitá-las ou reduzir seus impactos em casos extremos. Aqui, estamos falando da pandemia, mas as dicas servem mesmo para paralisações por outros motivos.

Veja o que fazer para evitar ou sobreviver a paralisações:

1. Planejamento e plano de ação por etapas

  • Alicerce; 
  • instalações hidráulicas e elétricas;
  • forro;
  • telhado.

Cada uma dessas partes depende de um profissional especializado e algumas noções e equipamentos específicos exigem uma atenção especial por parte da gestão de obras.

O acompanhamento constante do passo a passo da evolução do projeto só é possível com o planejamento adequado e um plano de ação por etapas. 

Organizar um cronograma com cada detalhe do que deve ser executado em cada etapa é essencial.

Ter esse planejamento organizado em detalhes é essencial para evitar problemas caso ocorra uma paralisação. Se a paralisação pela pandemia ocorreu e sua obra não possuía esse documento, é hora de fazer.

Desenvolver um planejamento e um plano de ação para a retomada da obra paralisada é essencial para voltar da pandemia com força total. 

Verificar a necessidade de renovar a locação de equipamentos para cada etapa, redefinir prazos e organizar orçamentos depende desse planejamento. Uma dica é começar com um cronograma de obras eficiente.

2. Proatividade em emergências

Tomar decisões rapidamente quando a possibilidade de ocorrer uma paralisação se apresenta é essencial. A gestão de obras eficiente garante que medidas sejam tomadas para que desperdícios sejam reduzidos e impactos minimizados.

A obra está parada? Tome ações preventivas. Visite o espaço e tenha certeza de que todos os materiais e equipamentos estão armazenados de forma correta. Utilizar escoras e coberturas para proteger o que já foi construído pode ajudar a reduzir impactos do tempo parado.

Cuide do empreendimento sempre pensando em possíveis problemas e formas de resolvê-los antes e durante a paralisação.

3. Não se prenda muito ao plano inicial

Calma, não dá para abandonar o projeto, jogar tudo para o alto. 

Em situações como a pandemia, em que uma paralisação prolongada acontece, a construtora tem que ter consciência de que existem diversos problemas a considerar.

Orçamento, cronograma e sequências de etapas podem ter sido afetados, além da possibilidade de perda de materiais. Repensar a estratégia inicial e a possibilidade de alterações é essencial para reduzir prejuízos.

4. Saiba se é realmente necessário parar

Nem toda obra precisa ser interrompida. 

Existem casos, como em obras muito afastadas de centros urbanos, em que é possível adotar medidas de proteção e dar continuidade à obra. 

Em outros casos, como reformas residenciais, por exemplo, não existe a possibilidade de dar continuidade. É preciso considerar, ainda, obras emergenciais, que não podem parar.

Ser obrigado ou não a paralisar é um ponto a ser considerado, mas é mais importante pensar se é necessário parar mesmo sem ser obrigado. 

Dar continuidade e ser interrompido por uma situação não prevista no futuro pode ser muito mais prejudicial do que organizar uma paralisação consciente logo no começo.

5. Garanta a segurança dos envolvidos nos trabalhos 

Segurança e Saúde do Trabalho é um tema amplamente discutido e existem Normas Regulamentadoras que garantem que seja instaurado em obras.

No entanto, com a pandemia, novas medidas sanitárias nunca prevista começam a ser necessárias. Uma construtora consciente não vai aplicar elas apenas nesse período, mas levar para o futuro, garantindo o máximo de proteção aos trabalhadores e visitantes do canteiro de obras.

Oferecer dispensadores de álcool em gel, fiscalizar o uso de máscaras e outros equipamentos de proteção individual, acesso ilimitado a água e sabão e um espaço apropriado para trocas de roupas é ainda mais essencial do que a legislação já dizia.

Paralisação e gestão: otimizando o serviço das construtoras

Mais do que garantir que a paralisação não afete os negócios, é hora das construtoras pensarem em recuperação pós-paralisação e medidas preventivas contra obras paradas no futuro.

Organizar a gestão de obras nunca foi tão importante e é pensando nisso que a Obra Prima oferece os melhores softwares e conteúdos para as construtoras que desejam se destacar no mercado e crescer cada vez mais.
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