LGPD: quais são os impactos da Lei Geral de Proteção de Dados na construção civil?

Sua construtora conhece e entende a LGPD? Saiba como a Lei Geral de Proteção de Dados impacta a construção civil.
LGPD: Lei Geral de Proteção de Dados na construção civil
LGPD: Lei Geral de Proteção de Dados na construção civil

Sua construtora conhece e entende a LGPD? Saiba como essa lei impacta os dados na construção civil

O roubo de dados tem sido um grande medo na sociedade atual. Diversas empresas sofrem com hackers e muitos clientes desconfiam de processos tecnológicos preocupados em perder dados que deveriam ser sigilosos. 

Claro, as empresas também sofrem quando dados de pessoas jurídicas são roubados, o que tem retardado os avanços tecnológicos. Ainda que poucas pessoas pensem na possibilidade, a construção civil também é alvo desses roubos e as construtoras devem estar atentas.

Uma das mais recentes conquistas para a proteção das construtoras foi o surgimento da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD.

Seguindo o exemplo dado pela General Data Protection Regulation (GDPR), da União Européia, a lei aprovada pelo governo Brasileiro tem como objetivo estabelecer diretrizes para tratamento e uso de dados pessoais por empresas, protegendo contra o vazamento de dados.

Qualquer empresa que utiliza dados para cadastro de clientes, parceiros, funcionários e fornecedores deve respeitar a legislação da LGPD. Quer saber como tudo isso se aplica e impacta a construção civil? A gente explica.

LGPD na construção civil: o uso de dados

Existem dois focos principais para a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados na construção: clientes e empresas.

Todo cliente, ao fechar um contrato, troca com a construtora alguns dados muito importantes, informações sensíveis. Um cadastro de cliente, por conta da relação comercial estabelecida e dos diversos documentos e licitações que obras exigem, envolvem, entre outros:

  • Números de documentos;
  • Endereços;
  • Dados bancários
  • Sistemas internos de comunicação (WhatsApp, drives e outros).

O vazamento desses dados pode ser muito problemático para o cliente, podem ser usados para gerar problemas que vão de mal funcionamento de sistemas essenciais, perdas de dados de terceiros que o cliente possui e fraudes bancárias para incriminação.

Para empresas, tanto dos clientes quanto da própria construtora, o vazamento de dados sensíveis pode abrir brechas e oportunidades para o mesmo problema e incluir, ainda, espionagem comercial. 

Toda a posição de mercado acaba sendo comprometida, tendo grande impacto na competitividade e crescimento da empresa.

Aplicando a lei na construtora: 5 etapas essenciais

Existem 5 etapas que toda construtora deve utilizar para conseguir cumprir com a LGPD de maneira precisa e evitar problemas e vazamento de dados. São elas:

Etapa 1 – conheça os dados que a construtora possui

Realizar um levantamento dos dados armazenados é essencial para ter as melhores práticas na sua proteção.

Verifique os contratos e orçamentos, saiba quais os documentos dos clientes, fornecedores, parceiros e das construtoras estão armazenados e quais são compartilhados. É essencial verificar, também, os cadastros do RH.

Não importa se parece ou não um dado importante, saiba quais são todos eles e a quem pertencem.

Etapa 2 – elabore um formulário de autorização

Antes de apresentar a seus clientes ou parceiros qualquer formulário ou aplicativo que peça os dados deles, ofereça um documento explicando quais dados são coletados e para que eles serão utilizados (publicidade, cadastro interno, pesquisa de mercado, etc.).

É importante ter a autorização dos donos dos dados. Se o documento for impresso, colete a assinatura. Para formulários virtuais, basta um botão de “aceite” no final.

Os momentos em que são mais importante para construtoras pediram a autorização, ainda que não sejam os únicos, são:

  • Fichas cadastrais;
  • Listas de materiais;
  • Contratos;
  • Assinaturas digitais;
  • Cadastros de login e senha;
  • Solicitação de orçamentos.

Etapa 3 – crie um mapa de riscos

Assim como acontece com a execução de uma obra, é importante saber que sempre existem perigos para os dados. Conseguir proteger informações armazenadas depende de saber quais perigos podem se apresentar.

Para isso serve o mapa de riscos, para identificar potenciais portas de entrada para ladrões de dados. Conhecendo os perigos a construtora pode fortalecer suas defesas e criar procedimentos legais e financeiros para se proteger de ataques e processos.

Etapa 4 – tenha uma cultura de atenção e segurança na construtora

A LGPD não serve só para a administração. Qualquer funcionário que tenha acesso aos dados de terceiros e não siga a lei pode causar transgressões sérias.

Por esse motivo, é essencial educar toda a equipe e colocar regras claras sobre como trabalhar com os dados, evitando processos e vazamento de dados. 

Treinamentos e palestras focados na proteção de dados e no que diz a lei são essenciais para que a construtora não tenha problemas e proteja sua integridade.

Etapa 5 – tenha atenção especial à metodologia BIM na construção civil

A metodologia BIM já é obrigatória para empresas da construção civil e trabalha muito com dados internos e externos à obra, incluindo aqueles sensíveis que a Lei Geral de Proteção de Dados trata.

Por isso, ao trabalhar com o BIM é essencial buscar um software que consiga tratar os dados necessários dentro dos parâmetros de proteção exigidos pela legislação.

Proteção de dados e tecnologia: construtoras sempre atentas à LGPD

Entender o que a lei exige das empresas é essencial para se proteger. No entanto, apenas conhecer e aplicar a legislação não é suficiente. Com o avanço das tecnologias e o uso cada vez mais comum de softwares de gestão de obras como o Obra Prima, é preciso ainda mais atenção.

Utilizar esses sistemas e toda a acessibilidade e benefícios que eles oferecem exige inserir dados sensíveis no sistema. Por isso, é preciso entender melhor a relação entre a LGPD e a tecnologia e buscar por softwares seguros, como mencionamos sobre o BIM.

Fato é que, mesmo com esses pontos de atenção, a importância de estudar mais a fundo o que a lei exige é algo que não pode ser deixado para depois. Construtoras devem buscar entender cada vez mais sobre como proteger seus dados e de seus clientes, fornecedores e parceiros.

Que tal, junto com os estudos sobre a lei, sua construtora aprender, também, um pouco mais sobre as tecnologias na construção civil e se preparar para utilizá-las sem criar conflitos?

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